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Turma Da Noite

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Novo caso prático de direitos de personalidade

Joana, advogada, enviou uma carta a Ilídio.
Nessa carta, Joana:
- Exprimiu os elevados sentimentos que nutria em relação ao seu amado Ilídio;
- Abordou as recentes vicissitudes de um assunto profissional em que patrocinava Ilídio;
- Inseriu um poema de de sua autoria;
- Referiu certos defeitos de carácter de Ilídio;
- Narrou um episódio, inteiramente desconhecido, da vida de um célebre escritor recentemente falecido, relevante para o conhecimento dos seus processos criativos;
- Mencionou um facto da sua vida privada que, escreveu, nunca tinha contado anteriormente, nem voltaria a contar.
Tempos depois, a relação entre ambos azedou e Ilídio publicou essa carta num blogue, suprimindo as referências aos seus defeitos de carácter. Joana fica escandalizada com a publicação da carta mas Ilídio diz: «a carta é minha, faço com ela o que quiser».
Quid juris?

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